Blal Dalloul quer unir o Ministério Público Federal

Fotos: PGR e ANPR/Divulgação
Frederico Vasconcelos

O procurador regional da República Blal Dalloul, que atua na Procuradoria Regional da República da 2ª Região (Espírito Santo e Rio de Janeiro), define sua candidatura à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) como uma missão.

Ele pretende ocupar o cargo de principal fiscal da lei, como procurador-geral da República, com o propósito de unir o Ministério Público Federal.

Eis suas prioridades:

O Ministério Público Federal/Ministério Público da União já possui diagnósticos sobre o seu cenário atual, que é desafiador.

Eles exigem das pessoas candidatas à lista tríplice propostas bastante similares: governança de excelência, processo dialógico interno e externo, reestruturação eficiente e eficaz numa época de recursos escassos, valorização das carreiras e capacidade para construir a unidade sem arranhões para com a independência funcional.

Eu posso cravar, com o testemunho de muitas e valorosas pessoas que conhecem páginas ou mesmo capítulos da minha história de 57 anos de vida e de 34 anos no MPF, que a minha proposta, contempladora das referidas prioridades, não foi gerada para sustentar uma candidatura ou projeto.

Ela é consequência natural da minha forma de ser e proceder, buscando aliar qualificações técnicas-profissionais com atitudes humanísticas.

Essas características, graças a Deus, distinguem positivamente minha vida, dando-me equilíbrio emocional e capacidade funcional, as quais, encorpadas pelas experiências já adquiridas em desafiadoras etapas finalísticas e gestoras da carreira, trazem-me segurança e confiança para postular cargo fundamental pela cadeia de bons valores que pode multiplicar com o seu exemplar exercício.

O começo do desafio é atender a missão “um PGR para unir o MPF”. É o que desejo, para ver minha Instituição irradiando realizações, sua gente reconhecida e motivada, a sociedade e o país orgulhosos da nossa missão.


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Blal Dalloul atua no Ministério Público Federal há 34 anos. Foi servidor durante onze anos, e, desde junho de 1996, é membro da instituição. Atuou na PRM de Presidente Prudente (SP) e na PR de Mato Grosso do Sul. Foi procurador-chefe durante 11 anos e procurador regional eleitoral no biênio 2003/2005. Atuou nas mais diversas áreas, com ênfase em direitos humanos e criminal. Em 2010, tornou-se procurador regional da República, passou pela PRR1, sendo titular de Ofício Criminal, Dalloul foi secretário-geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), e, logo depois, assumiu a Secretaria-Geral do MPF/MPU. Em 2017, assumiu o 30º Ofício Criminal da PRR2.