Lauro Cardoso quer modernizar o MPF e reprimir a criminalidade

Frederico Vasconcelos

O procurador regional Lauro Cardoso concorre à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) propondo o uso de novas tecnologias aplicadas aos trabalhos do Ministério Público Federal e reafirmar o protagonismo da PGR na investigação criminal.

Eis as suas prioridades:

Não tenho como comparar com as demais [propostas dos outros candidatos], mas defendo a construção de um Ministério Público Federal unido, forte, independente e moderno, que denomino de MPF 4.0 em alusão a era digital e às novas tecnologias decorrentes da 4ª Revolução Industrial.

Com a experiência adquirida ao longo de seis anos como secretário-geral, vou disseminar o uso de novas tecnologias aplicadas aos trabalhos dos procuradores da República e à automação das rotinas, aprimorando nossas estruturas de investigação e de perícias, especialmente em face do novo regime fiscal de imposição de teto aos gastos públicos.

Pretendo reafirmar nosso protagonismo na proteção de direitos fundamentais, na investigação criminal, na cooperação internacional e na celebração dos acordos de leniência e de colaboração premiada.

Pretendo, também, incentivar a solução de conflitos por meio da mediação, da conciliação e da negociação, bem como priorizar a segurança pública, a partir da repressão ao crime organizado, à lavagem de dinheiro, ao tráfico internacional de drogas e de armas e aos delitos transnacionais e os cometidos em região de fronteira.

O procurador regional da República Lauro Cardoso foi secretário-geral do Ministério Público da União por seis anos, quando coordenou a elaboração e a implantação do projeto de modernização e do planejamento estratégico do Ministério Público Federal. Antes de ingressar na carreira, foi promotor de justiça, delegado de polícia do Distrito Federal, procurador federal o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação e oficial das forças especiais do Exército.

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