O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou memorando ao secretário-executivo da PGR, Eitel Santiago, comunicando o afastamento do país, de 9 a 15 de outubro, para participar da cerimônia de canonização da Irmã Dulce dos Pobres, no Vaticano.

Segundo o ofício, as passagens aéreas –em classe executiva–, os traslados internos, hospedagem e alimentação estarão a cargo do Ministério Público Federal.

O comunicado de Aras ao secretário-geral (que rejeita a imagem de representante do “baixo clero” no MPF), poderia sugerir que o novo chefe do MPF não comunga com os votos de pobreza de Irmã Dulce, a quem vai homenagear.

Consultada, a PGR informou que Aras tem direito a viajar na classe executiva, mas decidiu abrir mão das diárias. Ou seja, pagará do próprio bolso as despesas da viagem, que fará em companhia de sua mulher, a subprocuradora-geral Maria das Mercês.

Ele integrará a comitiva oficial das autoridades brasileiras na cerimônia de canonização da Irmã Dulce.