Reportagem publicada nesta terça-feira (15) na Folha revela que o presidente do CJF (Conselho da Justiça Federal), ministro João Otávio de Noronha, alterou em agosto uma portaria de 2015 e estendeu aos outros 17 membros do colegiado o direito a viajar em classe executiva nos voos internacionais, com despesas pagas pelo órgão, regalia até então restrita ao presidente do órgão. [veja aqui]

Um mês depois, o CJF decidiu encerrar o contrato dos motoristas terceirizados, em razão dos cortes orçamentários.

Os Tribunais Regionais Federais foram informados que, “por força do contingente reduzido de agentes de segurança do órgão, o serviço de transporte ficará restrito aos membros do colegiado”, que deverão solicitá-lo pelo menos um dia antes da chegada a Brasília.

Conforme orientação enviada aos TRFs o traslado de juiz federal ou diretor-geral, que acompanhem os presidentes dos tribunais às sessões de julgamento, será realizado pelo mesmo veículo.

O CJF pediu que os presidentes dos TRFs comuniquem aos magistrados federais vinculados a cada tribunal o encerramento do serviço de traslado para eventos realizados em Brasília.