Desembargador vê perseguição para evitar candidatura a cargo de direção
O Blog recebeu, nesta sexta-feira (27), mensagem do desembargador Carlos Henrique Abrão, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a título de Republicação da Nota de Esclarecimento publicada neste site.
Abrão diz que é alvo de “denunciação caluniosa” e que se trata de “mera perseguição política para me desmoralizar e evitar que novamente me candidate a cargo de direção”.
O magistrado reafirma a certeza de que será acolhido seu recurso sobre o julgamento do Órgão Especial que, na última quarta-feira (25), instaurou processo administrativo disciplinar para apurar suspeita de alteração de súmulas.
Eis a íntegra da manifestação:
Prezado Senhor Frederico
Em relação à nota incorreta e absurdamente infundada de alterar Acórdão, posso lhe dizer que a decisão final do colegiado deu por prejudicado o Recurso Interno, significa dizer que sequer o mérito fora apreciado, donde alterar a súmula e o acórdão não trata de uma visão míope e meu modo agir foi corroborado pelo parecer do professor associado da USP Paulo Henrique Lucon e tantos outros processualistas.
Trata-se na verdade de mera perseguição política para me desmoralizar e evitar que novamente me candidate a cargo de direção.
Temos absoluta certeza que nosso recurso será acolhido para obstaculizar essa denunciação caluniosa torpe cujos autores serão futuramente processados nas esferas civil e criminal.
Assassinato de reputação de pessoas sem estofo moral e conhecimento de processo civil
Cordialmente
Carlos Henrique Abrão